O objetivo da criação deste blogue tange na divulgação dos trabalhos realizados na Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, do 3º ano da Licenciatura em Educação Básica.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Reflexão individual sobre as TIC - Benildja Mateus


Nos dias de hoje, é notório a presença das Tecnologias de Informação e  Comunicação não no Ensino da Língua Portuguesa mas também em outras áreas de ensino. Verificamos também que ao contrário das gerações passadas, atualmente o uso das TIC começam desde idades tenras e na escola.
        
    As Tecnologias de Informação e  da Comunicação são ferramentas que contribuem de forma lúdica para a aprendizagem ativa, tornando o aluno cada vez mais autónomo no processo de aquisição de conhecimentos.

No ensino da Língua Portuguesa e não só, podem ser usadas várias ferramentas tecnológicas como blogues, softwares com jogos educativos, o moodle, os projetores de vídeo,  os sites de pesquisa, a televisão... porque de forma geral, estes despertam cada vez mais o interesse em cumprir com as tarefas propostas e por conseguinte aquisição do conteúdo a ser trabalhado. 
Paz (2008)  apresenta  o episódio fenomenal dos tempos, referente à utilização e a expansão das tecnologias sobre uso da internet, nomeadamente as comunidades virtuais como facebook, skype , whatsaap, e etc, que acabam por ser uma mais valia para a sociedade em geral, pois unem as pessoas de vários pontos do mundo, partilham experiência entre e  se enriquecem a nível da cultura geral.

Os conteúdos a serem desenvolvidos na sala de aula devem ter como foco suprir as necessidades do aluno, a nível cognitivo, motor, cultural e lúdico. Os  conteúdos podem ser, por exemplo, construir um índice; numerar página; inserir cabeçalho e rodapé.

As tarefas propostas para a aprendizagem da Língua Portuguesa devem  proporcionar ao aluno um desafio em que o mesmo terá de exercitar para poder atingir os objetivos preconizados pelo professor. As tarefas não podem ser muito fáceis de se resolver, pois é necessário que o aluno exercite  das faculdades mentais para que haja desenvolvimento cognitivo, evitando o aborrecimento voluntário devido a facilidade das mesmas. 
Nas escolhas das tarefas para as aulas de TIC para crianças, por exemplo, muitas vezes focá-mo-nos imenso na idade e nas coisas que elas sabem, ao invés de focar-mo-nos nas coisas que elas não sabem e precisam de aprender mas acabamos por fazer um jogo com conteúdos que no fundo elas já sabem. Se formos lecionar para crianças devemos ter em conta que as crianças gostam de desafios, gostam de atividades cobram esforço e que as entretém. 

            É extremamente indispensável o conhecimento da turma de trabalho por parte do professor , pois saberá como organizar a aula com eficácia de modo a proporcionar a autonomia e o autoconhecimento, e  redobrar também  o apoio àqueles alunos que apresentam grandes dificuldades para trabalhar com as TIC. Ora “ numa época em que a autonomia é um dos objetivos primordiais do ensino, nem sempre é fácil para os docentes promoverem-na perante turmas com estas caraterísticas” (Fidalgo, 2009).


               “As novas tecnologias não são a pedra filosofal para o sucesso educativo”(Paz, 2008). Como podemos ver, o uso das TIC não só apresenta vantagens mas também as suas desvantagens como por exemplo, o uso de plataformas (Moodle) no processo de ensino e aprendizagem acaba por ser também um meio para  afastamento entre o professor e o aluno, impedindo muitas vezes a relação empática entre os mesmos e conhecimento um do outro. O uso das TIC na escola pode ser  também um caminho aberto para o uso de sites impróprios por parte dos alunos, por isso, os pais tendem a controlar os adolescentes relativamente a este aspeto.

Durante o meu percurso como estudante já me deparei com situações menos agradáveis relativamente a posição do professor de TIC na sala de aula, pois alguns professores que lecionam esta disciplina, desvalorizam-na e  na maioria das vezes o que fazem é propor as tarefas e deixar que os alunos façam sozinhos. Logo, “nota-se que tal como a utilização das novas tecnologias não faz bons professores”(Paz, 2008). A devida participação do professor influenciará na dinâmica de trabalho do aluno ou do grupo, para além disso, poderá tirar-lhe todas as dúvidas e ajudá-lo a perceber o seu desempenho nesta aprendizagem.

Em suma, posso dizer que após esta reflexão aprendi muitos aspetos relacionados com a visão crítica das TIC e com a posição de devo tomar como futura professora. Entretanto, é uma área de ensino que necessita de muita atenção principalmente no que tange a escolha dos conteúdos e objetivos, a fim de que estes correspondam à idade dos alunos a lecionar e respondam as exigências do programa curricular.
 As TIC devem ser olhadas como uma ferramenta não só para a diversão mas sobretudo para a aprendizagens, pois ela “ passa essencialmente pela aquisição de competências que permitam a utilização eficaz e daquelas que incorporam o processo de aquisição de conhecimentos como um percurso que vai além das salas de aula e cuja duração é a de uma vida”(Fidalgo 2009)


Bibliografia
·         FIDALGO,Patrícia(2009).O ensino e as Tecnologias de Informação.
·         PAZ,João(2008). Educação e Novas Tecnologias.
·         FERNANDO, Botelho(2005). Globalização e Cidadania: reflexões soltas.
·         FIGUEREDO, António Dias de(2000). Novos Média e Nova aprendizagem.Lisboa: Universidade Do Minho.






1 comentário:

  1. Caras estudantes,
    esta mensagem não cumpre as regras enunciadas em aula.
    Cumprimentos
    MRR

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